xmlns:og='http://ogp.me/ns#' A dez quadras daqui.: Uma segunda-feira como outra qualquer...

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Uma segunda-feira como outra qualquer...

O texto abaixo foi minha primeira publicação a respeito desta aventura na Palestina, postado em 3 de Novembro de 2014, às 8:03hs de segunda-feira, no Facebook. Daqui para frente pretendo compartilhar essa experiência que estou vivenciando através deste blog, onde a Carina (que esteve aqui uns meses atrás) também expôs o que ela viu e sentiu na sua passagem por esta terra.

 Acordei não faz muito, com o barulho dos carros passando e das crianças correndo e gritando aqui na frente do prédio. Está calor e daqui há pouco mais tenho que tomar banho, engolir o café da manhã e sair, um monte de coisas para fazer. Uma segunda-feira como outra qualquer, não fosse o fato de que estou em Jericho, Palestina, a cidade mais antiga do mundo, a 260 metros abaixo do nível do mar.
Fazem umas duas semanas que aportei por estas bandas da dita Terra Santa e só agora consegui escrever algo aqui, pois é tanta coisa ao mesmo tempo que eu mal consegui parar para botar as ideias no lugar.

 Pretendo falar muito (muito mesmo) sobre o que eu tenho visto e experienciado aqui mas neste primeiro momento, o que mais me chama a atenção e quero compartilhar é a similaridade. Todo mundo no Brasil (pelo menos uma grande maioria) acha, graças ao que a mídia nos vende, que aqui é algum tipo de outro mundo, um lugar exótico totalmente diferente da nossa sociedade, quando na verdade tem tanta coisa parecida com o Brasil que eu fico de queixo caído. A alegria das pessoas, a correria do dia-a-dia, a hospitalidade... Claro que existem muitas diferenças, é óbvio, mas para mim o mais surpreendente no momento são as semelhanças.

 Eu realmente não sabia o que esperar quando vim para cá mas acho que a hospitalidade e a naturalidade com que eles recebem as pessoas aqui é incrível. Tenho sempre aquela sensação comigo de cidade do interior (mesmo no centro fervilhante de Jericó) onde todo mundo se conhece e está disposto a trocar dois dedos de prosa e te oferecer um mate na varanda. Só que aqui ao invés de mate, é chá ou café.

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